O programa Mais Centro aprovou, de 2007 a 2013, 213 projetos ligados à área da Cultura, que correspondem a um investimento total de 148 milhões de euros, com uma comparticipação de fundos europeus de 112 milhões de euros.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em nota de imprensa hoje divulgada, explica que “a preservação e valorização do património classificado foram umas das áreas de investimento”.
“As intervenções na Sé da Guarda, na Sé de Viseu, na Sé Nova e Sé Velha, de Coimbra, no Mosteiro do Lorvão, no Mosteiro da Batalha, no Mosteiro de Alcobaça e no Convento de Cristo são exemplo dos projetos financiados”, segundo a mesma nota.
O presidente da CCDRC, Pedro Saraiva, citado no mesmo comunicado, explica que “este valor, que corresponde a quase 07% da dotação de fundos comunitários do Mais Centro, evidencia bem o dinamismo dos agentes culturais e a prioridade concedida à cultura na Região Centro, gerando uma verdadeira cultura Mais Centro”.
O Museu Machado de Castro, o Museu de Aveiro, o Museu Cargaleiro, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, o Museu do Sabugal foram outros projetos apoiados.
A construção e dinamização de bibliotecas municipais (como, por exemplo, as bibliotecas municipais da Lourinhã, de Penacova, de Vila de Rei e de Oliveira do Hospital) e a recuperação de salas de espetáculo de valia arquitetónica (como, por exemplo, o Cine Teatro Alba, em Albergaria-a-Velha, a Escola do Conservatório de Castelo Branco, ou outros edifícios como a Casa da Escrita, em Coimbra) são outras das intervenções anunciadas pela CCDRC.
A nota de imprensa realça ainda que, neste sete anos, “houve também uma aposta na programação cultural em rede, que permitiu que um conjunto de teatros e salas de espetáculos se articulassem na apresentação de espetáculos.
“Foram, assim, apoiados mais de 900 espetáculos, dos quais 370 de teatro, 104 de dança e 200 de serviço educativo”, conclui aquela estrutura regional.
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