A última semana foi a mais difícil da carreira para o pivot Nino. Aos 44 anos preparou-se  para o último jogo da carreira , diante do Futsal Azeméis, em jogo a contar para a última jornada da Liga Sportzone . Chegou a Portugal em 2001, tendo representado o Instituto D.João V, Benfica, Académica, Mata dos Milagres e Burinhosa. Ao longo da carreira apontou cerca de 500 golos.
A Burinhosa já garantiu a manutenção, mas não um lugar nos play-offs, por isso vai terminar mais cedo a temporada.
O jogador brasileiro radicado em Portugal desde 2001 confessa que ” só nesta semana é que me caiu a ficha. Sabia que esta seria a minha última época, mas nunca pensei muito nisso, mas nesta semana, sim, porque vou disputar o meu último jogo. É um momento difícil”, salienta.
Nino realça”o enorme crescimento da modalidade” e espera ” ter deixado alguma marca no futsal português”, até porque considera “ter sido um bom colega que sempre tentou ajudar os companheiros”.
O conceituado pivot destaca a “subida da Burinhosa à primeira divisão” como o momento mais feliz” na modalidade, assumindo também ” um carinho muito especial” pelo emblema da “aldeia do futsal”.
Sobre o campeonato português assume que ” há cada vez mais e melhores jogadores, o que também tem elevado a competição para outros patamares”.
Esta época realizou 27 jogos e apontou oito golos. ” Esta temporada apontei muito menos golos, mas penso que também são óbvias as razões. Até há duas épocas atrás tinha uma média de 30 golos”, assegura.
O futuro é incerto, contudo deixa um desejo: ” Espero que apareça alguma coisa”. Seguir a carreira de treinador pode ser uma possibilidade. ” É algo que pode acontecer. Trabalhar na formação seria algo engraçado”, confessa.