Foi apresentado, em conferência de imprensa, no passado dia 11, pelo Município de Pombal e pela Artemrede, o programa do “Manobras – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas”. O Festival “Manobras” passará por treze dos quinze municípios que integram este projecto da Artemrede: Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Pombal, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço e Tomar.
O “Manobras” decorrerá de 7 de Setembro a 29 de Outubro e contará com uma programação variada. A cidade de Pombal acolherá três espectáculos nacionais e um internacional, dois projectos artísticos de território, que promovem o envolvimento da população, e uma oficina de marionetas para o público mais jovem.
A programação do festival em Pombal será a seguinte: no dia 8 de Setembro, o projecto “Transportadores”, da companhia Radar 360º , passa pela Praça Marquês de Pombal, pelas 22h00; no dia 12 de Setembro, no Teatro-Cine, pelas 11h00 e pelas 15h00, a bailarina espanhola Ainhoa Vidal contará histórias dançando, no seu espectáculo “Asas de Papel”; e no dia 16 de Setembro, a companhia Erva Daninha apresenta o seu espectáculo de novo circo “E_nxada”, no Largo do Cardal, pelas 21h30.
No dia 23 de Setembro, será realizada a oficina de marionetas, na Biblioteca Municipal, a partir das 16h00. O espectáculo internacional “Tutu”, da companhia Lichtbende, da Holanda, subirá ao palco do Teatro-Cine no dia 28 de Setembro, pelas 11h00. Já no mês de Outubro, a companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora apresenta a sua releitura de D. Quixote, no espectáculo “Queixa_te”, no dia 15, pelas 16h00, no Teatro-Cine. A última iniciativa deste projecto a passar por Pombal será o projecto de território “Museu da Existência”, da companhia Amarelo Silvestre, com data e local ainda a confirmar.
Marta Martins, da Artemrede, esclareceu que o projecto conta com financiamento no âmbito do Programa Operacional Centro 2020, tendo sido feita uma candidatura inicial, no valor de 950 mil euros, com financiamento a 85%, da qual apenas foram aprovados 700 mil euros, com financiamento a 60%, para os três anos do projecto. Esta informação reforçou o que tinha sido veiculado pelo Presidente da autarquia, Diogo Mateus, que afirmou que este projecto não representa qualquer encargo adicional para as contas do município.
Quando questionado sobre o destino a dar à Casa Varela, Diogo Mateus explicou que se pretende que seja uma espaço ecléctico, um espaço aberto à criação artística, no fundo, um espaço de projecto, de aprendizagem e experimentação artística.
Para concluir, Marta Martins referiu que a Artemrede não é uma empresa, mas sim um projecto de cooperação cultural, que conta com 12 anos de experiência e trabalha directamente com os territórios no apoio à criação artística, à programação cultural e à formação dos técnicos municipais.
Lília Abreu